1 Já imaginou um mundo sem a existência de números. Como seria a vida sem números, uma autêntica barafunda sem ninguém se entender. Os números têm grande importância. Tudo à nossa volta está regulado numéricamente e temos necessidade que essa regulação exista, para nos sentirmos organizados e orientados, vivemos consoante um calendário e um horário, atribuimos um valor aos bens que adquirimos e até a nossa identidade está associada ao número de registo atribuido no nascimento. Por outro lado a Lua renova-se em cada “sete” dias, a semana tem “sete” dias, são “sete” as notas musicais e “sete” as cores do arco ,iris, entre outras. Até o nosso Cristiano Ronaldo, jogue onde jogar, joga sempre com a camisola “sete”. Não fiquem a pensar que tudo se resume ao número “sete” (hoje ficamos por aqui).
2 É altura de pararmos, pensarmos e refletirmos no que se passa à nossa volta. Não indo muito longe, tivemos (e temos) o COVID com as consequências que sabemos, tivemos (e temos) a invasão da Rússia à Ucrânia, com imensas mortes e as respetivas crises consequentes, tivemos (e temos) a Gripe dos Macacos e a Crise Económica e de Bens Alimentares que está vindo. A paz na Europa não está fácil, e não sabemos quais os países que serão mais atingidos. Será que um país pode vencer uma União Europeia. Julgo que não, mas teremos de ter um objetivo comum, isto é, derrotar a Rússia. Não podemos olhar para cada um, mas sim como um todo, para termos sucesso.
3 Um homem (viúvo) vivia com os seus três filhos, num pequeno oásis com os seus 17 camelos, que era a sua única riqueza. Sentindo que estava perto do fim da sua vida, fez um testamento dos seus poucos bens (17 camelos), que estabelecia o seguinte. O filho mais velho fica com metade da herança, o fiho do meio teria direito a um terço da herança e o filho mais novo ficaria com um nono da herança. Tinha uma pequena cláusula que estabelecia que não podiam partir camelos. Após o funeral os três irmãos reuniram-se para dividir a herança. Mas não conseguiram, de maneira nenhuma, chegar a um acordo, fundamentalmente devido à cláusula do testamento (não partir camelos). Após muitas discussões, resolveram chamar um matemático amigo, para resolver o problema. O matamático lá foi ter ao oásis no seu camelo e inteirou-se do problema. Após ter conhecimento do problema, apresentou uma solução. Disse vocês têm 17 camelos e eu tenho um (no que vim) o que faz 18 camelos. Assim vou dar 1\2 da herança ao irmão mais velho ou seja 1\2 x 18 = 9, ao irmão do meio vou dar 1\3 da herança, ou seja 1\3 x 18 = 6 e ao irmão mais novo vou dar 1\9 da herança, ou seja 1\9 x 18 = 2 que perfazem 9 + 6 + 2 = 17 e resta um que é o do advogado, para ele poder regressar a casa.
A explicação é fácil, a soma das partes da herança, é a seguinte 1\2 + 1\3 + 1\9 = 9\18 + 6\18 + 2\18 = 17\18 e 1\18 que falta serve para o matemático regressar a casa.