13 de Junho de 2022
Mais de 21 mil alunos elegem medidas urgentes para salvar oceanos
Lusa

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Investir num futuro com menos poluição e proteger superfície oceânica

Mais de 21 mil alunos escolheram como ações prioritárias em defesa dos oceanos recuperar a vida marinha, investir num futuro com menos poluição e proteger pelo menos 30% da superfície oceânica até 2030.
O resultado desta votação foi divulgado quarta-feira, no Dia Mundial dos Oceanos, numa cerimónia, em Lisboa, de apresentação destas três medidas, que foram votadas por 21.141 alunos no âmbito da iniciativa conjunta da Fundação Oceano Azul, através do programa “Educar para uma geração azul”, Direção-Geral da Educação, programa “Estudo em Casa”, Clubes Ciência Viva das Escolas e Escola Azul, numa cerimónia presidida pelo ministro da Educação, João Costa.
Com base em seis áreas identificadas pelo movimento Rise UP – Juntos pelo Oceano, lançado pela Fundação Oceano Azul em 2020, as três prioridades mais votadas farão agora parte de um documento assinado por todos os alunos participantes e que será entregue a um alto representante da ONU durante a Conferência do Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa entre 27 de junho e 1 de julho.
Na cerimónia, em que participaram também o presidente executivo da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, e a profissional de bodyboard e ‘ocean leader’ Joana Schenker, bem como representantes de outras entidades, o ministro João Costa salientou que esta iniciativa e o dia que se assinalou“são importantíssimos pois permitem atestar o trabalho de ação concreta que se está a fazer nas escolas para toda a temática dos oceanos”.
O governante destacou ainda que “os alunos são formados e mobilizados para construir e para transformar o mundo, um trabalho que envolve todas as disciplinas do currículo e que se traduz em projetos muito concretos”.
Tiago Pitta e Cunha destacou igualmente a grande adesão à iniciativa, sublinhando a importância da mobilização dos alunos.
“Os jovens estão a mobilizar-se pelo oceano e temos de os ouvir. O tempo para tomar medidas é agora, não podemos adiar mais ou estaremos a comprometer o nosso futuro e o futuro das próximas gerações”, declarou.
Segundo a organização, durante o evento os estudantes partilharam experiências sobre programas educativos e refletiram sobre ações concretas para as três prioridades mais votadas, destacando-se a “vontade de aprender mais sobre o oceano em todas as disciplinas, sugerindo a exclusão do plástico nas cantinas, a marcação de dias regulares de ações de limpeza de praias e uma maior fiscalização nas áreas marinhas protegidas ou a utilização de redes de pesca biodegradáveis”.

Mais de 21 mil alunos escolheram como ações prioritárias em defesa dos oceanos recuperar a vida marinha, investir num futuro com menos poluição e proteger pelo menos 30% da superfície oceânica até 2030.
O resultado desta votação foi divulgado quarta-feira, no Dia Mundial dos Oceanos, numa cerimónia, em Lisboa, de a…





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