João Garcia

Um novo desafio

17 de Março de 2023


Inicio hoje neste Jornal, a minha participação quinzenal, que pretendo que seja um espaço de reflexões e ideias, sobre o nosso dia-a-dia, onde procurarei dar a conhecer as minhas “maneiras de ver” do nosso quotidiano, tendo sempre como propósito defender o que entendo ser o melhor para a ilha do Faial.

Quem me conhece, sabe que desde 1986 não me acomodei. Contribuí com o melhor que sabia, até hoje. Nos últimos 37 anos, passei por Associações, Clubes, Órgãos Autárquicos, desempenhei funções públicas, participei em inúmeros projetos, sendo alguns deles na salvaguarda do nosso património e da nossa memória coletiva.

Hoje vivemos um tempo onde a opinião escrita, como outras participações cívicas são menos apetecíveis, apesar do incentivo à participação democrática dos cidadão, porque as ideias, as opiniões, as críticas ou até os elogios, estão irremediavelmente enviesados pela conotação imposta por uma sociedade cada vez mais dividida, onde uma pequena minoria, com esta ou aquela ação, muitas vezes menos própria, tentam condicionar quem se atreve a participar e contribuir civicamente para o desenvolvimento da sua comunidade.

Não sou jornalista, apesar desta não ser a minha primeira participação na imprensa, tendo sido primeiro ardina, depois repórter desportivo no Jornal “Telegrafo”, um dos fundadores da extinta “Rádio Canal”, para além de uma curta passagem pela RTP-Açores, tendo já naqueles anos e com as equipas com quem colaborei procurado levar com rigor e integridade a notícia e as opiniões, tal como procurarei fazê-lo agora.

Este é um capítulo diferente, de maior exposição pública, algo que preservei durante longos anos, mas que entendi neste momento em particular, que a nossa sociedade vive, impõem-se à nossa vontade, pois é necessário uma maior intervenção cívica dos faialenses, para voltar a devolver a esta ilha a sua devida importância e centralidade, razão pela qual aceitei com agrado o amável convite da Direção deste Jornal.

O título “Ao Abrir da Manhã” é uma homenagem ao meu bisavô, Florêncio José Terra, membro destacado desta comunidade, que costumava dizer que as ideias estão mais frescas e lúcidas ao amanhecer, por isso escolhi esse título em sua memória. Assim espero que possa com estas linhas dar um contributo, agora, de uma forma diferente, à nossa terra. Tenha eu a frescura e a lucidez para o concretizar.

 

Inicio hoje neste Jornal, a minha participação quinzenal, que pretendo que seja um espaço de reflexões e ideias, sobre o nosso dia-a-dia, onde procurarei dar a conhecer as minhas “maneiras de ver” do nosso quotidiano, tendo sempre como propósito defender o que entendo ser o melhor para a ilha do Faial.

Quem me conhece, sabe que desde 1986 n…





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