A restauração nos Açores admitiu ontem recuperar os níveis anteriores à pandemia de covid-19, revelando que nos primeiros três meses do ano foi notória uma sazonalidade “muito mais reduzida” e as expectativas para a Páscoa “são também muito boas”.

“As perspetivas são boas os alojamentos estão com uma boa ocupação. E, tudo indica que também a restauração e similares vai ter uma maior procura. Acreditamos em igualar os números de pré-pandemia, de 2019”, disse a presidente da delegação açoriana da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em declarações à agência Lusa.

Cláudia Chaves afirma que se notou, no primeiro trimestre do ano, “uma sazonalidade muito mais reduzida” com “turistas de praticamente todas as nacionalidades”.

“Temos tido muita circulação de pessoas e, na Páscoa, prevê-se um aumento dos visitantes e também de residentes nos Açores”, assinalou a presidente da delegação nos Açores da AHRESP.

De acordo com a empresária, começa a ser notório “algum movimento” de turistas de “várias nacionalidades da Europa” e do Canadá.

O problema da falta de mão-de-obra no setor “está longe de ser ultrapassado”, segundo disse à Lusa a presidente da delegação da AHRESP.

“Isto é uma preocupação que nos têm transmitido os nossos associados”, sustentou Cláudia Chaves, referindo que o problema se coloca de forma mais grave no verão.
Segundo a responsável, existe uma “grande dificuldade em ter pessoas disponíveis na área da restauração e similares”.

“Já notamos um grande fluxo turístico e a preocupação é como vai ser no verão?”, questionou, vincando que “a falta de mão-de-obra” tem sido “o grande calcanhar de Aquiles” do setor.