29 de Abril de 2025
Câmara reforça-se com gestão de 2024 aprovada na Assembleia Municipal
Rui Gonçalves

rui.incentivo@gmail.com
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PS abstém-se e CDU vota a favor

Depois de terem sido presentes à reunião da Câmara o Relatório de Gestão do município bem como as respetivas Contas, foram ontem, segunda-feira, aprovados pela Assembleia Municipal.

Os documentos mereceram o voto favorável da CDU, mas o Partido Socialista não foi além da abstenção.

Os mesmos documentos tinham já sido apreciados e votados na última reunião da Câmara, tendo o PS, na ocasião, optado por votar contra o Relatório e pela abstenção nas Contas.

PSD, CDS e PPM naturalmente votaram favoravelmente ambos os documentos.

Não foi compreensível a divergência de votação do partido da oposição uma vez que os argumentos exibidos na Assembleia Municipal não revelaram divergência entre as representações socialistas nos dois órgãos.

A discussão, ontem à tarde, centrou-se, como tem acontecido durante quase todo este mandato, no confronto entre quem não fez e quem está agora a fazer.

Pela parte da maioria é reincidente a tónica dada ao que ficou por realizar em trinta anos que, diz o PSD, não pode ser tudo concretizado em três anos.

Por outro lado, o PS escuda-se no argumento que quem está agora a governar é que tem a obrigação de executar.

Esta fastidiosa discussão acaba por retirar importância aos verdadeiros argumentos de cada um.

Na apreciação, principalmente da gestão da Câmara, o deputado municipal Rui Santos, o único interveniente da sua bancada nesta matéria, salientou sobretudo o que a Câmara tem feito constar nos documentos das suas opções, desde 2022, e sistematicamente não tem cumprido.

Pela parte do PSD, quer o presidente da Câmara quer os deputados municipais, concentram-se no que está feito ou em execução, lembrando sempre que o PS não quer ver.

Salienta-se, neste particular, o resumo que Carlos Ferreira já tinha feito na reunião da Câmara e repetiu ontem à tarde.

A Câmara está a executar dez milhões de investimento municipal, distribuídos por 19 habitações na Lajinha e nove na Rua de Jesus, na residência universitária, no Caminho Funda da Matriz, nos caminhos do Algar e Courelas e ainda na demolição do Parque de Estacionamento da Rua de São João, esta já concluída.

Foi notório nesta sessão da Assembleia Municipal uma certa apatia e desmobilização do Partido Socialista, tanto mais que estamos em ano eleitoral.

Coube apenas a Rui Santos a defesa da posição socialista, transparecendo a ideia de que os outros estavam desmobilizados para o debate, incluindo os presidentes das juntas de freguesia.

Esta atitude ficou bem evidente, nomeadamente quando José da Terra Carlos interveio para afirmar que as autarquias locais das freguesias vivem um momento de prosperidade nunca antes conhecido.

O presidente da Junta de Pedro Miguel, que está ligado à vida autárquica há mais de 40 anos, como o próprio fez questão de sublinhar, manifestou reconhecimento ao executivo municipal bem como ao Governo Regional, por terem finalmente olhado para as freguesias, com aumento de meios e apoios.

Quem assistia esperava ver uma reação do PS até porque foi sua bandeira durante muito tempo a iniciativa pioneira, do antigo vereador Rui de Jesus, de atribuir às juntas verbas para as suas obras no âmbito de uma decisão de delegação de competências.

O Relatório de Gestão da Câmara referente ao ano corrente já será votado pelos deputados municipais que serão eleitos nas autárquicas do fim deste ano.

Depois de terem sido presentes à reunião da Câmara o Relatório de Gestão do município bem como as respetivas Contas, foram ontem, segunda-feira, aprovados pela Assembleia Municipal.

Os documentos mereceram o voto favorável da CDU, mas o Partido Socialista não foi além da abstenção.

Os mesmos documentos t…





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