“Uma nova era de consumo consciente está a chegar ao arquipélago dos Açores com o lançamento da plataforma 9 Ilhas Circulares” anunciou a secretaria regional do Ambiente e Alterações Climáticas.
Esta é uma plataforma colaborativa, de mercado online, que permite aos açorianos comprar, trocar e doar produtos de diversas áreas, bem como aceder a serviços alinhados com os princípios da economia circular.
A plataforma 9 Ilhas Circulares surge como uma resposta à crescente necessidade de promover um estilo de vida mais sustentável nas ilhas, proporcionando, aos açorianos, a oportunidade de darem uma nova vida aos seus objetos e, simultaneamente, contribuírem para o aumento da vida útil dos materiais nos Açores.
Através deste mercado online, os utilizadores podem comprar artigos a preços acessíveis e vender coisas que já não utilizam, promovendo a circularidade de produtos na Região.
Os utilizadores podem também, facilmente, trocar produtos com outros membros da comunidade, fomentando uma cultura de partilha e colaboração.
A plataforma 9 Ilhas Circulares facilita ainda doações de produtos alimentares e não alimentares, com o foco em ajudar e apoiar aqueles que mais necessitam.
Além da compra e venda de produtos, a plataforma oferece o acesso a uma variedade de serviços que promovem a economia circular, incluindo reparação e reciclagem. E é ainda possível aceder a uma seção destinada à divulgação de boas práticas, um espaço dedicado à promoção de empresas e entidades cujo modelo de negócio se enquadra no conceito de sustentabilidade.
A 9 Ilhas Circulares pretende reunir uma comunidade que partilha um compromisso com a sustentabilidade e a redução do impacte ambiental, estando empenhada em educar e inspirar os açorianos sobre a importância da economia circular, através de recursos educacionais, dicas práticas e exemplos inspiradores. Pretende ainda ajudar a comunidade a adotar práticas mais sustentáveis e a fazer escolhas informadas.
O lançamento da plataforma 9 Ilhas Circulares teve lugar na segunda-feira, no Mercado da Horta, e “marcou o início de uma era mais consciente e ecológica para os açorianos”, adianta a nota distribuída à comunicação social.