20 de Março de 2023
Alojamento Local nos Açores quer ser ouvido sobre estratégias turísticas
Lusa

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A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) considera fundamental que aquele setor seja “ouvido e considerado parceiro” na definição das estratégias turísticas, que devem “consolidar mercados” e “conquistar novos nichos de mercado”, mantendo “a singularidade” de cada ilha.

A posição surge num comunicado da ALA, divulgado sexta-feira, a propósito do primeiro encontro de Alojamento Local dos Açores, que decorreu entre os dias 9, 10 e 11 de março no concelho das Velas, ilha de São Jorge, organizado pela ALA e pelo Núcleo Empresarial da Ilha de São Jorge (NESJ) da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH).

A ALA sublinha o “valor acrescido” do Alojamento Local na realidade económica dos Açores, por ser a tipologia “mais diversificada pelas nove ilhas” e que “representa cerca de 60% das camas disponíveis na Região Autónoma dos Açores”.

“É fundamental que o AL seja ouvido e considerado parceiro na definição de qualquer estratégia futura em termos de promoção, planeamento e ordenamento”, lê-se no comunicado enviado à agência Lusa, com as conclusões do primeiro encontro de Alojamento Local dos Açores.

Para aquele segmento de alojamento, é importante “conhecer a capacidade de carga turística de cada ilha”, considerando ser necessário definir “limites a médio/longo prazo para salvaguardar a qualidade de vida dos residentes” e “manter alguma exclusividade do destino, premiado internacionalmente pela sua sustentabilidade”, distinção que “interessa manter”.

Um dos desafios comentados no encontro foi a “delicada tarefa” de manter “a singularidade de cada ilha enquanto oferta, balanceando a complementaridade entre ilhas”, assinala a ALA, que defende “mais e melhor marketing para a promoção do grupo Central”, composto pelas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial.

Durante o encontro foi também abordada a questão da taxa turística e a eventualidade de um dia ser aplicada aos Açores.

No entender da ALA, presidida por João Pinheiro, existem “alternativas”, como a criação de “uma taxa de entrada na região”.

Por outro lado, considera “imperativo” existir “mais formação” na área e que esta seja “especializada” no setor do Alojamento Local e a necessidade do investimento na inovação tecnológica.

“Os proprietários deverão ser os primeiros a procurar formar-se e estar a par das melhores práticas do setor. Devem ainda reforçar junto dos seus colaboradores a importância de almejarem as boas práticas e a procura incessante de qualificação. Isto trará valor acrescido às empresas prestadoras de serviço e empresas do setor”, defende.

Outra das preocupações do setor prende-se com a “indefinição em relação ao próximo quadro comunitário”, uma “questão de equidade e justiça” que o Alojamento Local nos Açores quer “ver resolvida”.

No encontro foram ainda reiteradas criticas às medidas anunciadas pelo Governo da República no âmbito do Programa Mais Habitação, assinalando que “a economia nacional e familiar será afetada”, a par do “aumento de encargos tributários” que será “transversal em todo o setor”. 

A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) considera fundamental que aquele setor seja “ouvido e considerado parceiro” na definição das estratégias turísticas, que devem “consolidar mercados” e “conquistar novos nichos de mercado”, mantendo “a singularidade” de cada ilha.

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