“Já é tempo de dignificar a instituição Escola do Mar dos Açores”.
Com esta afirmação a diretora executiva da Escola do Mar dos Açores vem a terreiro defender a instituição de que é administradora e que acaba de perder mais um presidente do conselho de administração.
Após a notícia do INCENTIVO que deu conta da demissão da presidente Ana Simões, e da publicação de uma nota do deputado faialense do Partido Socialista Tiago Branco, Ana Rodrigues enviou um comunicado à Redação do Jornal enaltecendo os feitos da Escola.
“Já é longo o histórico de notícias e comunicados depreciativos sobre a Escola do Mar dos Açores. Há que repor a verdade que nunca é falada”, afirma Ana Rodrigues.
Numa tentativa de valorizar o trabalho daquela Escola, a diretora executiva, que está em funções há três meses, assume o trabalho realizado, sem no entanto se dirigir concretamente a ninguém.
Elenca o que tem sido feito, mas deixa por esclarecer aspetos como a temática das ações de formação e cursos realizados, bem como as entidades com quem a Escola do Mar (EMA) já fez parcerias. Não identifica também os “pares” que elogiam o “capital humano”.
No comunicado é afirmado que “para além de infraestruturas que em nada envergonham qualquer açoriano, a EMA tem também um capital humano reconhecido e elogiado por todos os seus pares. A sua oferta formativa está em constante crescendo e pergunte-se se valores como cerca de 800 formandos, só em 2022, não são de se ter em conta?
“O caminho de parcerias tem sido trilhado, registando-se cada vez mais entidades parceiras do projeto da EMA, isto porque, efetivamente, acreditam nesta instituição, inclusivamente algumas destas parcerias são empresas titulares de currículo internacional”. É caso para perguntar: Quais?
Depois, o comunicado lança as farpas, sem identificar os alvos: “Porém, note-se que quem não reúne com a Escola, naturalmente, não poderá saber da sua estratégia. Quem não conhece a sua oferta formativa, dificilmente poderá reconhecer o valor acrescentado da EMA na formação nos Açores. Quem não participa nos eventos, que constituem marcos históricos desta escola, não poderá reconhecer o valor enquanto entidade certificada e que, em jeito de arremesso político, continua a não querer dignificar esta instituição de ensino açoriano”.