A empresa pública açoriana de transportes marítimos, a Atlânticoline, transportou mais de 500 mil passageiros e perto de 32 mil viaturas em 2022, um aumento de 13,15% e de 6,69%, respetivamente, revelou sexta-feira a administração.
Em comunicado a empresa detalha que, ao longo de 2022, transportou, “em todas as suas linhas, 506.143 passageiros e 31.794 viaturas”.
“Estes números representam, respetivamente, um crescimento de 13,15% e de 6,69% em relação ao ano anterior, e evidenciam a retoma sentida no setor do turismo na região, após os efeitos negativos da pandemia de covid-19 nas operações de 2020 e 2021”, assinala a Atlânticoline.
Esse crescimento, segundo a empresa, foi “mais notório na operação regular, destacando-se a ‘Linha Azul’, que liga os portos da Horta (Faial) e da Madalena (Pico), responsável por “78,91% dos passageiros transportados e por 69,38% das viaturas”.
A empresa destaca também que o ano de 2022 fica marcado pela retoma da operação no porto do Cais do Pico, coincidente com a inauguração de uma nova linha na operação da Atlânticoline – ‘Linha Laranja’ –, assegurada com o navio ‘Cruzeiro do Canal’, ligando os portos das Velas e São Roque, de 17 de junho a 18 de setembro.
Em 2022, a Atlânticoline realizou 2.624 viagens. Os navios da empresa navegaram 61.343 milhas náuticas.
A empresa assegura ainda que vai continuar a trabalhar para garantir “a máxima satisfação” dos passageiros que regularmente viajam entre as ilhas, por motivos de saúde, profissionais, educacionais ou de lazer e visitantes, “contribuindo para o crescimento do setor do turismo na Região”.
A Atlânticoline realça ainda melhorias na pontualidade das viagens, nomeadamente com o encerramento da venda de bilhetes cinco minutos antes da partida da viagem, que se manterá em 2023.
Por outro lado, informa que os dois ferries ao serviço da empresa, ‘Gilberto Mariano’ e ‘Mestre Jaime Feijó’ vão ficar imobilizados no início do ano para cumprimento do plano de manutenção preventiva da Atlânticoline e assegurar as certificações necessárias à operação das embarcações. O primeiro a fazê-lo foi o Gilberto Mariano, que partiu ontem para Ponta Delgada para trabalhos de manutenção e a certificação dos meios de salvação.
Segue-se o Mestre Jaime Feijó que, no final de janeiro, cumprirá, no continente, uma imobilização para trabalhos de manutenção face ao número de horas navegadas.
Durante a ausência de cada um dos ferries, a empresa garante que os horários “são ajustados de forma a garantir o transporte de viaturas na grande maioria das viagens”.