16 de Janeiro de 2023
Academias “podiam ter feito mais” pelo centenário da travessia aérea do Atlântico
Lusa

Autor do Artigo
56

O Presidente da República defendeu este fim-de-semana que academias e escolas “podiam ter feito mais” para assinalar o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico sul e condecorou com a Grã-Cruz da Ordem de Camões Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

“As academias podiam ter feito mais, as escolas podiam ter feito mais, as autarquias fizeram o que puderam, associando-se um pouco por todo o país. A sociedade civil podia estar mais atenta. É verdade que alguma comunicação social fez eco deste centenário mas não apreendeu a importância real do centenário. E o agradecimento à Força Aérea e à Armada é muito sentido”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado discursava na cerimónia de encerramento das comemorações do centenário da primeira travessia aérea do Atlântico sul, que decorreu na Base Aérea N.º1, no concelho de Sintra.

Num breve discurso, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou as Forças Armadas, em particular a Força Aérea e a Marinha, por “terem sido o polo celebrador de uma efeméride nacional”, agradecendo-lhes o seu “sentido histórico”.

“Não tivessem sido as Forças Armadas portuguesas e esta efeméride teria passado quase insensível para os portugueses, o que mostra o papel fundamental das Forças Armadas portuguesas”, enalteceu.

Marcelo salientou que “não houve comissão nacional a nível de Estado para esta efeméride e até instituições científicas que deviam ter registado a importância na ciência e tecnologia do feito de Sacadura Cabral e de Gago Coutinho não estiveram despertas o suficiente para aquilo que se estava a celebrar”.

Na ausência, “por razões de doença”, de familiares de Sacadura Cabral e uma vez que Gago Coutinho não teve descendentes, o Presidente da República entregou nas mãos do chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, as insígnias correspondentes “a uma ordem que não existia no momento em que eles atravessaram o Atlântico sul, que acabou de ser criada, a Ordem de Camões”.

“Assim como Camões projetou Portugal no mundo, eles projetaram Portugal no mundo, pelo seu feito, pelo que significou do ponto de vista cultural, universalista, de avanços na ciência e na tecnologia, pois por isso entregarei as insígnias da Grã-Cruz da Ordem de Camões que é um reconhecimento da pátria portuguesa a estes dois filhos notáveis, notáveis no passado, notáveis no presente e notáveis para o futuro”, rematou.

O Presidente da República defendeu este fim-de-semana que academias e escolas “podiam ter feito mais” para assinalar o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico sul e condecorou com a Grã-Cruz da Ordem de Camões Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

“As academias podiam ter feito mais, as escolas podiam ter feito mais, as a…





Para continuar a ler o artigo torne-se assinante ou inicie sessão.
Pode tornar-se assinante por apenas 7€ por mês.

Contacte-nos através: 292 292 815 ou jornalincentivo@gmail.com.




Outras Notícias
Áreas marinhas protegidas dos Açores dividem especialistas e associações
.
Empresários de São Jorge alertam para "impactos graves" devido à greve na Atlânticoline
.
Superluxuoso navio de cruzeiro Seven Seas Grandeur no Faial
.
Empresa Portos dos Açores passa de lucro a prejuízo de 1,5 ME em 2023
.