29 de Setembro de 2022
Freguesias dos Açores precisam de 900 trabalhadores para colmatar falta de pessoal
Lusa

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A delegação dos Açores da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) revelou ontem que as juntas de freguesia da região precisam de contratar 900 trabalhadores para colmatar a falta de pessoal.

“Quisemos perceber o que realmente precisávamos para pôr as juntas a funcionar. Chegámos à conclusão de que iríamos precisar à volta de 900 colaboradores a nível regional para meter as juntas de freguesia em funcionamento”, disse Marco Furtado, da ANAFRE/Açores.

A delegação regional da ANAFRE foi ouvida na comissão de Economia do parlamento açoriano a propósito de uma iniciativa do PS que pede “previsibilidade e adequação dos recursos humanos e financeiros” das juntas de freguesia dos Açores.

Marco Furtado, que preside à Junta da Ribeirinha, na Ribeira Grande, em São Miguel, realçou que a “falta de mão-de-obra” tem sido uma das “lutas” das 156 freguesias na região.

“Meter essas [900] pessoas todas no quadro é uma fortuna. É sim. É verdade. É muito dinheiro. Mas estamos a investir nas pessoas que é o mais importante”, destacou.

O representante da ANAFRE/Açores considerou que o diploma do PS permite “dar um passo em frente” nos protocolos entre as juntas e o Governo Regional, mas avisou que é “preciso fazer mais”.

“O diploma do PS está correto. Nós precisamos de ajuda. As juntas de freguesia precisam de ajuda. Mas já que se vai mexer, que se vá à Assembleia da República e se tente mudar a questão da própria lei [das finanças locais]”, destacou.

José Leal, vice-coordenador da ANAFRE/Açores, que também foi ouvido na comissão, elogiou a iniciativa do PS, mas disse ser necessário “arranjar medidas concretas para dar mais estabilidade” aos trabalhadores e à administração local.

“A medida é correta e boa, mas temos de dar um passo em frente. Não temos de arranjar pensos rápidos. Temos de arranjar algo de fundo que nos dê garantias de estabilidade para os trabalhadores”, afirmou.

No diploma, o PS defende que os acordos, protocolos e contratos-programa celebrados entre o Governo Regional e as juntas de freguesia da região sejam estendidos até 31 de dezembro de 2024.

Os socialistas pedem ainda a “alteração da participação financeira da região nos acordos, protocolos e contratos-programa celebrados entre o Governo Regional e as juntas de freguesia, para o período orçamental de 2022, 2023 e 2024”.

A delegação dos Açores da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) revelou ontem que as juntas de freguesia da região precisam de contratar 900 trabalhadores para colmatar a falta de pessoal.

“Quisemos perceber o que realmente precisávamos para pôr as juntas a funcionar. Chegámos à conclusão de que ir&ia…





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