13 de Setembro de 2022
Vinte seis cursos sem candidatos e sobram mais de cinco mil vagas
Lusa

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N o final da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, houve 26 cursos sem candidatos e sobraram mais de cinco mil vagas, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Foram disponibilizadas no concurso nacional de acesso 54.641 vagas, das quais sobraram 5.284. para a segunda fase. É “o menor número de vagas sobrantes desde 1999”, refere o Ministério em comunicado, e menos mil face ao ano passado.
Num universo de pouco mais de mil cursos, não sobrou qualquer vaga da primeira para a segunda fase em 838, o equivalente a 73%. Por outro lado, houve 26 licenciaturas em que do conjunto total de 690 lugares disponíveis, nenhum foi ocupado.
Trata-se sobretudo em institutos politécnicos localizados no interior do país, como Bragança, Castelo Branco, Guarda, Viseu ou Beja, ainda que, entre toda a sua oferta, estas instituições tenham recebido mais candidatos do que no ano anterior.
No caso dos cursos mais concorridos, são os habitais: em Medicina não sobrou qualquer vaga, bem como nas três escolas superiores de Enfermagem (em Coimbra, Lisboa e Porto).
Também nas áreas de Informação e Jornalismo, Direito, Ciências Veterinárias, e Serviços de transporte a única esperança dos alunos que queiram tentar a segunda fase é que, entretanto, haja desistências, porque, para já, não há mais lugares disponíveis.
À semelhança de 2021, o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa não apresenta, neste momento, qualquer vaga para a segunda fase e este ano é também esse o cenário na Universidade Nova de Lisboa, onde os 41 cursos foram totalmente preenchidos.
Já o Instituto Politécnico de Bragança é novamente o que disponibiliza mais vagas para a segunda fase do concurso: 1.077, depois de uma primeira fase em que abriram 2.243 lugares, aos quais concorreram apenas 1.166 alunos.
São também do Politécnico de Bragança nove dos 26 cursos que não tiveram quaisquer candidatos, sobretudo na área das engenharias, havendo ainda outros 11 cursos com menos de dez alunos.
Com o maior número de vagas disponíveis na segunda fase, seguem-se o Instituto Politécnico de Viseu (431 vagas), o da Guarda (386) e o de Castelo Branco (334).
Os resultados da primeira fase mostram, ainda assim, mais alunos nas instituições localizadas em regiões com menor densidade demográfica: 13.351 estantes, mais 1.033 face ao ano anterior.
A segunda fase do concurso nacional de acesso está a decorrer desde ontem e prolonga-se até ao dia 23 de setembro e, além das mais de cinco mil vagas que sobraram da primeira fase, vão também a concurso aquelas que foram agora ocupadas, mas em que não se concretize a matrícula e inscrição.
O total será divulgado no dia 22 de setembro no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior, restando ainda um dia até encerrar o período de candidaturas.
Os alunos que já entraram no ensino superior nesta primeira fase e queiram recandidatar-se podem fazê-lo, sendo que se forem colocados na segunda fase, a primeira é anulada.
Os resultados da segunda fase serão divulgados no dia 30 de setembro.
Quase 50 mil alunos entraram agora para o ensino superior no final da 1.ª fase, em que só 19% dos candidatos é que não obtiveram colocação. Havia 54.641 vagas, das quais sobraram 5.284.
Os resultados estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior: http://www.dges.gov.pt. 

N o final da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, houve 26 cursos sem candidatos e sobraram mais de cinco mil vagas, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Foram disponibilizadas no concurso nacional de acesso 54.641 vagas, das quais sobraram 5.284. para a segunda fase. É “o menor n&uacu…





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