18 de Agosto de 2022
Lúcio Rodrigues defende que é altura para o início das obras na sede
Jéssica Raposo

Autor do Artigo
133
O Clube Naval não tem que estar sempre a «pedinchar»

O estado de degradação do edifício da sede do Clube Naval da Horta, de ano para ano, vai aumentando a olhos vistos. 
«São instalações com mais de trinta anos que não oferecem as condições de trabalho que deviam existir, nomeadamente ao nível da formação», adiantou Lúcio Rodrigues, presidente da direção do Clube Naval da Horta, em entrevista ao INCENTIVO, no âmbito do rescaldo do Festival Náutico da Semana do Mar.
Para o presidente do Clube Naval da Horta é importante que o Governo tenha noção de que são urgentes as obras de requalificação do edifício do Clube e este é o ano mais indicado para iniciar o procedimento das obras. O ano em que o Clube Naval celebra 75 anos de atividade. 
«O Clube Naval da Horta é, sem dúvida, o maior clube náutico da região mas também é o que tem as piores instalações», afirmou Lúcio Rodrigues.
Para organizar o Festival Náutico da Semana do Mar «há recursos humanos que são angariados por nós mas há recursos financeiros necessários e é preciso que se perceba que não se pode fazer uma organização profissional com amadores e continuar a insistir nisso, porque as pessoas passam no Clube Naval e depois não querem pôr lá mais os pés». 
O presidente da direção do Clube destacou ainda que é preciso que haja a noção clara de que o Clube Naval da Horta, assim como os outros clubes da região, para organizar este tipo de atividades, com esta dimensão, têm de ser apoiados financeiramente. 
«O Clube Naval da Horta, em particular, não tem que estar sempre a pedinchar para realizar atividades que, na sua normalidade, deviam ser em parceria, organizadas pelas instituições públicas. Porque essas instituições utilizam o Festival Náutico para a promoção da Semana do Mar e bem, pois Clube Naval é parceiro mas também precisa de parceiros e esta é uma coisa que tem de ser incutida nas instituições. O bom senso e a consciência têm que estar presentes». 
Questionado sobre eventuais dificuldades por parte do Clube e dos atletas, depois de dois anos de interregno, no regresso ao Festival Náutico, Lúcio Rodrigues disse que, devido à dinâmica que o Clube Naval da Horta implementou desde o início do seu mandato e do envolvimento dos atletas bem como das famílias e da comunidade à volta do Clube, não foi difícil pôr o Festival Náutico de pé. 
«Naturalmente que depois de uma pandemia notou-se, nos escalões mais novos, uma insistência nossa para a participação. 
Ainda assim foram muitos os participantes. Mais de um milhar de atletas estiveram em atividade durante estes dias o que valoriza, acima de tudo, aquilo que é o Festival Náutico», realçou Lúcio Rodrigues. 
Segundo o presidente da direção do Clube Naval, o resultado foi positivo, houve dinâmica e teve de haver muita imaginação, porque, na verdade, a deslocalização da Semana do Mar, tendo em conta as obras do troço central da Frente Marítima da Cidade da Horta, «parte e corta um pouco aquilo que é a dinâmica do Festival Náutico».
«Nós tentamos e penso que funcionou esta tentativa de dar dinâmica e festa, das nove da manhã às nove da noite, mas com alguma imaginação porque a festa era toda centrada no Parque da Alagoa», salientou Lúcio Rodrigues.
Para o presidente do Clube Naval da Horta, dadas as circunstâncias, esta foi uma situação aceitável mas destacou: «O Festival Náutico é o início da Semana do Mar, foi assim que começou a Semana do Mar e é preciso que seja valorizado e que as instituições públicas tenham essa noção no futuro». 

O estado de degradação do edifício da sede do Clube Naval da Horta, de ano para ano, vai aumentando a olhos vistos. 
«São instalações com mais de trinta anos que não oferecem as condições de trabalho que deviam existir, nomeadamente ao nível da formação», adiantou Lúcio Rodrigues, pr…





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