10 de Agosto de 2022
Portugal com 88 mortes em meio aquático, recorde dos últimos cinco anos
Lusa

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Portugal registou este ano, até 31 de julho, 88 mortes em meio aquático, um recorde dos últimos cinco anos, informou ontem a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS).

Este é o valor mais elevado para os primeiros sete meses do ano desde que o Observatório do Afogamento, da FEPONS, começou a reunir estatísticas, em 2017, destacou a federação.

Segundo um comunicado, 35 mortes ocorreram em mar e 31 em rio, havendo ainda oito óbitos em poços, seis em barragens e três em piscinas domésticas.

Em 2021, também entre janeiro e julho, tinham sido registadas 62 mortes; 57 em 2020 e 2019; 66 em 2018 e 71 em 2017, de acordo com os dados do comunicado agora divulgado.
A 12 de julho, o Observatório do Afogamento tinha divulgado o relatório relativo ao primeiro semestre, revelando que as vítimas são sobretudo homens (72,1%) e as fatalidades verificam-se em locais não vigiados (97,15%).

A federação verificou um aumento dos óbitos nas idades mais jovens, até aos 24 anos, e que a maioria das vítimas mortais estava a tomar banho (26,5%), mas que 5,9% encontrava-se a passear junto à água ou a pescar.

“Num momento em que se está a registar uma enorme dificuldade na contratação de nadadores-salvadores, e num momento em que as temperaturas vão subir, estas conclusões preocupam a FEPONS, que apela à classe política uma urgente revisão da legislação deste setor”, pode ler-se no relatório.

A 19 de julho, a AMN e a Direção-Geral da Saúde (DGS) associaram-se para sensibilizar a população portuguesa para os cuidados a ter nas praias com a campanha “Juntos Por Um Verão Mais Seguro”.

Para minimizar o número de acidentes durante a época balnear 2022, a AMN e a DGS recomendam que se vigie permanentemente as crianças, a frequentar praias vigiadas, utilizar calçado adequado nos acessos à praia e na utilização de apoios balneares e respeitar a sinalização das praias.

Portugal registou este ano, até 31 de julho, 88 mortes em meio aquático, um recorde dos últimos cinco anos, informou ontem a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS).

Este é o valor mais elevado para os primeiros sete meses do ano desde que o Observatório do Afogamento, da FEPONS, começou a reunir estatísticas, …





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