17 de Junho de 2022
SATA com resultado líquido negativo de -57,4ME em 2021
Lusa

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A transportadora aérea SATA teve, em 2 021, um resultado antes de juros e impostos positivo e um resultado líquido negativo de –57,4 milhões de euros, uma melhoria de mais de 30 milhões face a 2 020.

Em comunicado, a companhia revela que o “resultado líquido consolidado melhorou em mais de 30 milhões de euros” no ano passado, comparativamente a 2 020 (quando o prejuízo se fixou em 88 milhões), continuando, contudo, em “terreno negativo” no valor de -57,4 milhões de euros.

“Apesar da melhoria substancial, os resultados líquidos continuam em terreno negativo, pressionados também pelos juros da dívida histórica e a dívida contraída durante o combate à pandemia [de covid-19], que ascenderam, em 2 021, a 29,7 milhões de euros”, indica a transportadora.

Segundo a empresa, o resultado líquido “reflete ainda cerca de 5,5 milhões de euros de diferenças de câmbio líquidas”, consequências da “utilização da norma contabilística IFRS-16” e da “apreciação do dólar face ao euro”.


A companhia destaca que fechou 2 021 com um EBITDA (resultados operacionais antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 5,7 milhões de euros, sendo a “primeira vez nos últimos cinco anos” que aquele resultado é positivo.


O EBITDA positivo foi conseguido apesar de um “clima de instabilidade permanente da procura” e de um “ambiente de mobilidade particularmente adverso”.

A transportadora adianta que registou em 2021 uma “receita total consolidada de 186,2 milhões de euros”, o que representa um “crescimento de 57,2% em relação ao ano anterior”.

“Este é um crescimento entusiasmante, quando comparado com o setor da aviação na globalidade e em face das circunstâncias ainda bastante adversas”, lê-se na nota de imprensa.

Comparativamente a 2019, a companhia informa que a “quebra na receita registada no grupo SATA situou-se em cerca de 47 milhões de euros”. 

Os resultados dizem respeito ao grupo SATA constituído pela SATA Air Açores (responsável pelas ligações entre ilhas), pela Azores Airlines (que liga os Açores ao exterior) e pela SATA Gestão de Aeródromos.

A SATA Air Açores, por si só, “apresentou um crescimento de lugares utilizados de 75% em relação ao ano anterior, ficando apenas cerca de 17% abaixo de 2 019”.

“Este comportamento resultou num crescimento de receitas correntes de 18,8%, beneficiando de uma maior resiliência do tráfego doméstico, potenciado pela introdução, em junho, da Tarifa Açores [que permite viagens inter-ilhas até 60 euros para os residentes]”, considera a transportadora.

A Azores Airlines também “apresentou um forte crescimento de receitas correntes de 78,2%, resultado de um crescimento de tráfego de 113%, mais do dobro do ano anterior”, é acrescentado.

Citado no comunicado, o presidente Luís Rodrigues, considera 2 021 como um “ano turbulento e animador”, encarando 2 022 com “otimismo moderado”, uma vez que o número de passageiros e a receita “continuam a registar um forte crescimento”. 

A transportadora aérea SATA teve, em 2 021, um resultado antes de juros e impostos positivo e um resultado líquido negativo de –57,4 milhões de euros, uma melhoria de mais de 30 milhões face a 2 020.

Em comunicado, a companhia revela que o “resultado líquido consolidado melhorou em mais de 30 milhões de euros” no ano passado…





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