20 de Maio de 2022
Paulo Estêvão acusa médico do Corvo
Lusa

Autor do Artigo
134

O líder do PPM/Açores, Paulo Estêvão, acusou ontem o médico da ilha do Corvo, António Salgado, de “instrumentalizar” a população da ilha, para se manter como presidente do conselho de administração da unidade de saúde.

“O médico tem apenas como objetivo instrumentalizar as pessoas, não para conseguir um refeitório escolar ou para conseguir seja o que for. Mobiliza as pessoas para defender a sua posição, enquanto presidente do conselho de administração. É isso que ele faz”, afirmou o deputado monárquico, eleito pela ilha do Corvo, Paulo Estêvão, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

Para Paulo Estêvão, a população está a ser “manipulada”, tanto pelo médico, que é militante do PCP, como por militantes do PS, que acusou de recolherem assinaturas para o abaixo-assinado, “enganando as pessoas”.

“O teor da petição é para a manutenção de todos os cargos por parte do médico António Salgado, mas não é isso que é dito às pessoas. Diz-se que é para que o dr. António Salgado não seja expulso do Corvo. As pessoas estão a ser absolutamente manipuladas”, afirmou.

O deputado do PPM alega que o médico continua, no entanto, a dizer à população que foi “expulso” da ilha pelo Governo Regional, para se “vitimizar”.

“Enquanto diz às pessoas que está a ser expulso, pede ao Governo para que solicite a sua transferência, porque ele não quer que as pessoas tenham consciência de que é ele que quer sair. É o número da vitimização”, apontou.

Paulo Estêvão assegurou que nunca esteve em causa a continuidade de António Salgado como médico, mas apenas o seu cargo de presidente do conselho de administração, porque os dois vogais se sentiram “desautorizados”.

“Desde o início que existiu um mau ambiente, uma forte resistência por parte das duas pessoas que tinham durante décadas integrado o conselho de administração anterior, que permanecem lá. O médico o que fez foi sempre favorecer, privilegiar o relacionamento com os antigos vogais e isso fez com que os vogais que atualmente integram o conselho de administração se sentissem desautorizados”, avançou.

Argumento que Paulo Estêvão utilizou também para justificar o afastamento do presidente do conselho de administração e não dos dois vogais.

“Se esse tipo de procedimento consegue triunfar, o Governo não conseguia governar”, apontou, alegando que “não se conseguiria nomear ninguém que não pertencesse ao PS”.

Questionado sobre um possível favorecimento político do novo presidente do conselho de administração, que foi candidato pelo PPM nas últimas eleições legislativas, Paulo Estêvão disse não ver qualquer “incompatibilidade”, destacando as “competências e a “experiência” de Paulo Margato.

Com a nomeação de Paulo Margato, que estará no Corvo “numa parte significativa do mês”, a ilha mais pequena do arquipélago, que tem menos de 400 habitantes, terá, pela primeira vez, dois médicos.

O líder do PPM/Açores, Paulo Estêvão, acusou ontem o médico da ilha do Corvo, António Salgado, de “instrumentalizar” a população da ilha, para se manter como presidente do conselho de administração da unidade de saúde.

“O médico tem apenas como objetivo instrumentalizar as pessoas, n&ati…





Para continuar a ler o artigo torne-se assinante ou inicie sessão.
Pode tornar-se assinante por apenas 7€ por mês.

Contacte-nos através: 292 292 815 ou jornalincentivo@gmail.com.




Outras Notícias
Grupo Central dos Açores com aviso amarelo de precipitação por vezes forte
.
Império da Ponte dos Flamengos preserva património
.
Operação “Vive na Real – Não na Dependência”
.
Marinha resgata sete pessoas a bordo de veleiro a sul do Pico
.