29 de Abril de 2022
Atores, bailarinos e músicos lançam campanha por remuneração justa de ‘streaming’
Lusa

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Representantes dos atores, bailarinos e músicos em Portugal lançaram quarta-feira uma campanha vídeo em defesa de uma remuneração justa e equilibrada destes profissionais, pela utilização das suas obras ‘online’, de cujas receitas só recebem 10%.

O objetivo da iniciativa é “mobilizar a opinião pública contra a exclusão dos artistas do Mercado Único Digital (MUD)”, anunciou a Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA), em comunicado, alertando para o facto de as receitas geradas ‘online’ serem repartidas em 60%, pelas editoras, 30%, plataformas, como a Spotify, Deezer, Apple Music e Amazon Music, sobrando apenas 10% para os criadores dos conteúdos.

A campanha pelo “streaming justo” com vídeos de rua defende que a utilização ‘online’ das obras dos artistas – onde se incluem os portugueses – seja remunerada de forma justa e equilibrada, de acordo com os propósitos da diretiva europeia dos direitos de autor e direitos conexos para o MUD.

Aprovada pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia em 2019, esta diretiva continua sem ser transposta para Portugal, apesar de Bruxelas já ter aberto um procedimento por infração ao Estado português devido ao atraso.

“Com a mudança de hábitos provocada pela pandemia, os artistas ficaram cada vez mais dependentes do mercado digital: se não forem remunerados com justiça pelo negócio que geram, ficarão condenados para o futuro e impossibilitados de continuarem a fazer música, dançar ou representar”, afirma Pedro Wallenstein, presidente da GDA, a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de atores, bailarinos e músicos.

Esta iniciativa pretende sensibilizar decisores políticos, os próprios artistas e a sociedade em geral para a situação de “injustiça na economia do ‘streaming’”, chamando a atenção para os benefícios que a diretiva europeia pode trazer para a proteção profissional dos artistas”.

Representantes dos atores, bailarinos e músicos em Portugal lançaram quarta-feira uma campanha vídeo em defesa de uma remuneração justa e equilibrada destes profissionais, pela utilização das suas obras ‘online’, de cujas receitas só recebem 10%.

O objetivo da iniciativa é “mobilizar a opinião p&u…





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