O acesso à Fajã de São João, na ilha de São Jorge, que ficou isolada na segunda-feira passda devido a uma derrocada provocada pelo mau tempo, “está parcialmente desobstruído”, permitindo circular com precaução, e a situação está a normalizar-se.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, de acordo com quem, “na quarta-feira, por volta das 16h00, foi possível fazer a circulação, embora de forma muito parcial”, na Fajã de São João.
Décio Pereira adiantou que “neste momento, já não há nenhuma fajã isolada”, lembrando que “o caso mais grave” foi o da Fajã de São João, onde atualmente o caminho “está parcialmente desobstruído e já é possível a circulação dentro de um período de tempo”, decorrendo ainda operações de limpeza da via.
Quanto à energia elétrica na Fajã de São João, o autarca explicou que “está a ser disponibilizada por um gerador da EDA”, a empresa de Eletricidade dos Açores.
“A EDA já está, neste momento, a repor os postes de luz que foram derrubados pelo mau tempo, e a estimativa é que, até domingo, os trabalhos estejam completamente concretizados e se volte a ter energia elétrica da forma habitual que se tinha na Fajã de São João”, acrescentou.
O acesso à Fajã de São João, no concelho da Calheta, ficou na segunda-feira obstruído devido a uma derrocada, que ocorreu pelas 07h30, “não havendo vítimas a registar” entre os cerca de 40 habitantes que ficaram isolados.
“A situação mais grave era na Fajã de São João onde estavam quase 40 pessoas retidas, mas encararam a situação com muita normalidade, com muito civismo”, referiu Décio Pereira.
O autarca explicou que o mau tempo afetou “três fajãs” em São Jorge.
“Neste momento não há populações isoladas. Há sim regras de circulação nalgumas delas, nomeadamente na de São João. Felizmente foi sempre acautelada a segurança humana”, sublinhou o presidente da Câmara da Calheta.